Wednesday, July 29, 2009
Adélia Prado
Não fosse a esperança de que me aguardas com a mesa posta
O que seria de mim eu não sei.
Sem o Teu nome
A claridade do mundo não me hospeda,
É crua luz crestante sobre ais.
Eu necessito por detrás do sol
Do calor que não se põe e tem gerado meus sonhos,
Na mais fechada noite, fulgurantes lâmpadas.
Porque acima e abaixo e ao redor do que existe Permaneces,
Eu repouso meu rosto nesta areia
Contemplando as formigas,
Envelhecendo em paz
Como envelhece o que é de amoroso dono.
O mar é tão pequenino diante do que eu choraria se não fosses meu Pai.
Ó Deus, ainda assim não é sem temor que Te amo,
Nem sem medo.
Wednesday, July 08, 2009
Friday, July 03, 2009
Thursday, June 25, 2009
Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer. Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso. Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons. Seja feliz. Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança. No fundo, só existe o hoje.
Wednesday, June 24, 2009
A MAIS BELA REALIDADE DA VIDA ”
“ Cada um que passa na nossa vida passa sozinho...
Porque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só...
Leva um pouco de nós mesmos e nos deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada.
Há os que deixam muito, mas há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida...
A prova tremenda de que cada um é importante
e que ninguém se aproxima do outro por acaso... ”
( Antoine de Saint-Exupéry - 'Biografia' - 1900/1944 )
04/Abril/2005:
Tuesday, June 23, 2009
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Esta expressão pode ser encontrada em "Odes" (I,, 11.8) do poeta romano Horácio (65 - 8 AC), onde se lê:
Carpe diem quam minimum credula postero Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati. seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam, quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida aetas: carpe diem quam minimum credula postero. | Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses darão a mim ou a você, Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia não brinque. É melhor apenas lidar com o que se cruza no seu caminho Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último, que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar Tirreno: seja sábio, beba o seu vinho e para o curto prazo reescale as suas esperanças. Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento está fugindo de nós. Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã. |